Estudar é Legal
domingo, 6 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Educação reprovada!!
Lya Luft
Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou
pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante
deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim,
os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me
encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser
pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito,
escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu
perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil
reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária,
recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas
pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada,
tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho:
era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar,
portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que
em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”,
pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então,
por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada
vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas
reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e
advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm
problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o
que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo
devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem
o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a
porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças
brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever.
Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e
minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de
comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal,
quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de
jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois
não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando
um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em
escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores,
algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis –
pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão
(especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e
alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial
para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de
miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação,
como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem.
Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa
pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de
ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender
brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não
soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte
de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se
não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa
cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e
limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz
quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça.
Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para
poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um
peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira
continuará, como agora, escandalosamente reprovada.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
AS TICS NOS DIAS ATUAIS
As
Tics são fontes, recursos que possibilitam a convivência de uma forma
interativa mais dinâmica encurtando distancias estabelecendo vínculos pessoais
afetivos favorecendo o dia a dia.
Através destes recursos algo que há pouco
tempo, sequer era pensado hoje é possível; em segundos a ser realizado
proporcionando comodidade conforto e segurança, e os campos de avanços nesta
área tem beneficiado a todos os setores.
As Tics avançaram em todos os campos; mas
sem duvida no campo da preservação da vida e proporcionando saúde, nesta área é observado os maiores avanços,
hoje são tecnologias de ponta que proporcionam uma avaliação e diagnostico
clinico de um paciente mesmo a distância, apenas com a utilização de um chip,
como também um monitoramento afim de evitar enfartos , derrames, faz-se
cirurgias mesmo com médico a distância. Na área judicial é possível fazer
audiências com vídeos conferencias, reuniões administrativas com participação
de pessoas de vários em fim é as tecnologias favorecendo e beneficiando a vida.
Já se observarmos no campo educacional talvez não tenha acontecido grandes
avanços, apenas usa-se mais como fontes de pesquisas isto na educação pública básica,
e cursos a distância como aperfeiçoamentos, pode-se
evolui muito mais. Talvez ainda nos surpreendermos ainda mais em matéria de
avanços tecnológicos mas é
imprescindível que todos tenham acesso a estes recursos ao menos a
operacionalização básica senão elas também serão fontes de exclusão.
Texto: lucila .publicação: Dilson- TICs...
quinta-feira, 26 de abril de 2012
As sereias do ensino eletrônico
Texto super interessante
As sereias do ensino eletrônico
Paulo Blikstein
Marcelo Knörich Zuffohttp://xbot-robotica-educacional.blogspot.com.br/2012/03/texto-super-interessante.html
A escola do século 21!!!
Durante muito tempo, aprender era receber informação. Foi assim com
seus avós, com seus pais e até com você. Mas será diferente com seu
filho. Hoje, a informação está disponível a um simples clique de mouse e
chega em velocidade espantosa e num volume impossível de processar.
Quer fazer um teste? Basta consultar uma ferramenta de pesquisa. A
palavra educação, para ficar nela, e só no nosso português, está em 395
mil páginas na web. É verdade que a internet ainda é privilégio de
poucos. Não é difícil prever, porém, que esse quadro tende a mudar
rapidamente.
Essa facilidade de acesso à informação é uma conquista e, como todo
avanço, traz consigo dúvidas e insegurança. Ela ocorre paralelamente a
um desafio trazido pelo novo milênio. Abre-se uma era em que, mais do
que nunca, é preciso ser competitivo, só os fortes sobreviverão. Mas
como ficam os valores, os sonhos, a individualidade?
Nenhuma outra área tem sido tão sacudida por essas questões como a
educação, tema deste especial da Super. O objetivo é oferecer um amplo
painel das grandes questões que estão sendo travadas atualmente entre
educadores e professores e seu impacto sobre os alunos, a escola e os
pais.
A escola está preparada para o século 21? Os grandes modelos
pedagógicos que revolucionaram a educação oferecem respostas para as
necessidades da sociedade da informação? Existe uma escola ideal? Qual o
papel dela? Preparar para o vestibular e para o mercado de trabalho ou
proporcionar uma formação humanista e crítica? Como deve ser a
participação dos pais? Como lidar com tanta informação e viver num mundo
em transformação tão rápida?
A escola ideal
Uma revolução silenciosa está em curso nas salas de aula do Brasil.
Não se trata de uma retomada do movimento estudantil, para celebrar a
chegada da geração 68 ao poder. Se a luta do “companheiro” José Dirceu
era contra a ditadura militar, a nova batalha é pela transformação da
escola. Uma revolução ainda mais complexa, pois traz implicações
culturais profundas e duradouras. Espelho e reflexo do mundo, a escola
sabe que precisa se adaptar à nova realidade da sociedade da informação,
na qual o conteúdo está ao alcance de um clique de mouse e a
dificuldade de concentração dos jovens é crescente. Um mundo de
incertezas, com profissões cada vez mais voláteis, no qual o fantasma do
desemprego é responsável por noites insones e crises de depressão.
Hoje, o simples acúmulo de conhecimentos não é garantia de sucesso
profissional. É preciso saber lidar com a informação, para construir uma
visão crítica da realidade e desenvolver habilidade para a reciclagem
permanente.
Reportagem completa no link abaixo:
Reportagem completa no link abaixo:
http://super.abril.com.br/cultura/escola-ideal-443938.shtml
sexta-feira, 20 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)